I da Invasão Zero é aberta presidida por deputado acusado de invasão em terras de MT
Fonte: Da Redação 26/10/2023 ás 11:46:00 1918 visualizações

Foi instalada, na quarta-feira (25), a Comissão Parlamentar de Inquérito (I) da Invasão Zero da Assembleia Legislativa para apurar denúncias sobre a invasão territorial urbana e rural. A I é presidida pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL), ele próprio acusado de participar em uma tentativa de tomar terras de um trabalhador rural analfabeto em Nova Mutum. l3c1i

A primeira reunião da I ainda não está agendada, mas a expectativa é que seja realizada na próxima semana para apresentação do plano de trabalho.

A comissão foi instalada a partir de informações recebidas na Câmara Setorial Temática (CST) Invasão Zero, também criada por Cattani. A I terá Janaina Riva (MDB) como vice-presidente e Carlos Avalone (PSDB) como relator. Os outros dois parlamentares que compõem a I são Fábio Tardin, o Fabinho (PSB), e Wilson Santos (PSD).

De acordo com Cattani, o foco da I será investigar as invasões urbanas e rurais, identificadas por meio de denúncias que foram apresentadas durante a CST e diretamente à Assembleia.

"Hoje, não existe um município em Mato Grosso que não tenha problemas de invasão, seja nas cidades ou no campo. Durante a câmara, identificamos esse problema, mas faltavam ferramentas para apurar os fatos. Agora vamos apresentar um plano de trabalho e dar início às investigações", declarou.

Invasão em Nova Mutum
Os irmãos Fabio e Fabiano Bresio acusam Gilberto Cattani de colaborar com a tentativa de tomar os lotes deles no Assentamento Pontal do Marape, em Nova Mutum. A ação teria sido liderada por Arnaldo José Pozzebon, um amigo próximo da família de Cattani, que era o presidente da associação que istra o assentamento em Nova Mutum.

Fabio e Fabiano entraram com ações para manutenção de posse na Justiça Estadual em 2021 e em agosto de 2023 o juiz Cássio Leite de Barros Netto, da 1ª Vara de Nova Mutum, avaliou que o caso deveria tramitar na Justiça Federal. O assentamento é uma área do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

De acordo com os irmãos, eles teriam sido expulsos de dois lotes no Sítio Água Viva, dentro do assentamento, em junho de 2019, quando viajaram para uma cidade vizinha para participar de um casamento.

A mãe dos irmãos entrou em contato afirmando que Arnaldo Pozzebon teria lhes tomado a terra e todos os pertences que estavam nas casas deles foram retirados e jogados nas casas dos pais, incluindo roupas.

Os Bresio acusam Cattani e Arnaldo de terem coagido um dos irmãos a uma declaração de desistência do lote. O documento foi encaminhado ao Incra com a indicação de que um filho e uma nora de Arnaldo seriam os beneficiários dos lotes supostamente tomados.

Cattani teria assinado documentos supostamente redigidos por um dos irmãos Bresio. A defesa deles alega que o homem não é alfabetizado e nunca poderia ter escrito o termo de desistência do lote que foi encaminhado ao Incra. O documento fala em uma compra da área por R$ 550 mil, mas os trabalhadores rurais afirma nunca terem recebido qualquer valor.

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