Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após provocar explosões na área central de Brasília, na noite de quarta-feira (13). Além de artefatos explosivos encontrados no carro do homem, que estava estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, foram encontrados explosivos junto ao corpo do homem e no imóvel alugado por ele, desde maio de 2023, em Ceilândia. 13tc
Francisco morreu após detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal acredita que o homem agiu sozinho e que crime foi premeditado. A ex-mulher de Francisco, Daiane Farias, disse à Polícia Federal, que ele tinha a ideia de "eliminar os ministros do STF".
Veja o a o da ação do homem
Maio de 2023
Francisco Wanderley Luiz alugou uma quitinete em Ceilândia , no DF e morou no local
Não há data definida (em 2023)
Francisco voltou para Santa Catarina, mas continuou pagando aluguel da quitinete no DF
Julho de 2024
Francisco voltou a morar em Ceilândia
26 de julho de 2024
O carro de Francisco saiu de Santa Catarina
27 de julho de 2024
O carro de Francisco chegou a Brasília
13 de novembro de 2024 - data do atentado
Francisco visitou a Câmara dos Deputados
Francisco deixou o carro perto da Câmara dos Deputados. No porta-malas havia fogos de artifício e tijolos. Por volta das 19h30, o veículo explodiu.
Francisco tentou entrar no prédio do STF, mas não conseguiu.
Cerca de 20 segundos depois da explosão do carro houve uma outra explosão, desta vez em frente ao STF.
Francisco arremessou um explosivo em direção à estátua "A Justiça".
Em seguida, jogou outros dois na direção do prédio. Neste momento ele mostrou que tinha artefatos presos ao corpo.
Deitou-se no chão e acionou mais um explosivo, colocando-o atrás da cabeça.
14 de novembro de 2024
Polícia fez varredura na Praça dos Três Poderes e encontrou um trailer com artefatos similares.
Policiais foram até a casa alugada por Francisco. Houve uma "explosão gravíssima" quando uma gaveta foi aberta.
A ex-mulher de Francisco, Daiane Dias, contou que ele "queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado".