Ministro manda TJ enviar processo sobre morte de Zampieri para o STF
Fonte: Da Redação 31/10/2024 ás 09:46:20 1433 visualizações

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou que o processo que apura o assassinato do advogado Roberto Zampieri, que tramita na Justiça de Mato Grosso, seja enviado para o Supremo. 635p3g

Na decisão de Zanin, ele determina “a imediata remessa a este Supremo Tribunal Federal dos autos correlatos, mídias (incluindo-se cópias e espelhamentos), celulares, tablets, dispositivos eletrônicos e outros meios de prova, em trâmite no Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá/MT”.

O juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), cumpriu a decisão e determinou, ainda na tarde dessa terça-feira (29), a suspensão da tramitação de todas as ações decorrentes do caso e que sejam enviados os materiais solicitados. O magistrado ordenou também que a Polícia Judiciária Civil (PJC) faça o mesmo.

“Por fim, DETERMINO A SUSPENSÃO do trâmite dos autos perante este Juízo, diante da avocação ora feita, informando-se ao Sr. Ministro Cristiano Zanin que nenhuma deliberação/decisão será feita neste Inquérito Policial, bem como nos correspondentes Incidentes Cautelares, por este Magistrado, até segunda ordem oriunda de Sua Excelência, nos autos supracitados, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal”, diz a decisão do magistrado de Mato Grosso.

Roberto Zampieri foi assassinado em dezembro de 2023, na frente do seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Os acusados pelo crime são: Antônio Gomes da Silva (executor do crime), Hedilerson Fialho Martins Barbosa (intermediária e dono da arma usada) e Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas (financiador). O fazendeiro Anibal Manoel Laurindo foi indiciado pela Polícia Civil como o mandante da morte.

A análise do celular do advogado, apreendido após o crime pela polícia, levou ao afastamento de dois desembargadores do TJMT, por suspeita de venda de sentenças em benefício de clientes de Zampieri. Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho estão impedidos de exercer os seus cargos no Judiciário por ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desde 1º de agosto.

O telefone de Zampieri também levou ao afastamento de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e à suspeita de que decisões de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, também tenham sido vendidas para advogados.

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