Facção agia como terceiro estado e exigia até R$ 70 mil de empresários
Fonte: Da Redação 11/02/2025 ás 09:34:24 1382 visualizações

O delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Antenor Pimentel Marcondes, afirmou na manhã desta segunda-feira (10) que a facção alvo da Operação "A Cesar o que é de Cesar" se baseava no lucro de comerciantes para fazer as extorsões, em Várzea Grande. Alguns lojistas chegavam a pagar R$ 70 mil para não serem alvos de ataques. 2l3332

"Um espetinho de gato pagava R$ 200, uma loja paga R$ 300 ou R$ 500 por uma falsa segurança. Depois disso, eles exigiam o balanço das lojas, o que tinha de estoque, faturamento e a partir daí, eles fazem um levantamento do porte daquela empresa, e exigiam um pagamento inicial de R$ 50 até R$ 70 mil. Se a pessoa for parceira, cooperar e não tentar enganar eles baixam o pagamento para R$ 3 mil", explicou delegado.

Deflagrada nesta manhã, a ação cumpriu mandados de prisão contra os líderes do esquema, identificado como O.R., e conhecido pela alcunha de Shelby, e o comparsa dele, C.R.L.S., conhecido como ‘Maxixi’, além de mandados de busca, sequestro e bloqueio de bens dos investigados.

De acordo com a autoridade policial, as investigações começaram em novembro do ano ado após receberem diversas denúncias. A modalidade é considerada nova, porque os líderes do grupo criminoso costumam exigir taxa de segurança.

Os empresários eram obrigados a pagar uma taxa mensal para "segurança". Essa "mensalidade" variava de acordo com o faturamento de cada loja, em média casa empresa tinha que pagar 5% do seu faturamento para os criminosos.

"Eles chegavam falando que era um projeto novo, a ameaça é gradativa, primeiro eles começam com o convencimento. 'Trabalhem com a gente, somos irmãos, vamos regulamentar o mercado, aquele comerciante que estiver vendendo muito abaixo, vamos procurar saber o porquê'. Então eles entram como um terceiro estado regulador e vêm cobrar o imposto. Eles querem substituir o estado, oferecem vantagens, tanto que muitos comerciantes abriram as portas para a facção pois concordavam com a taxa", disse.

Ainda conforme o delegado, caso os empresários se recusassem a fazer o pagamento, eles começavam as ameaças de assassinato e de atear fogo nas empresas.

“Hoje foram presos os dois principais autores/executores, os que deram a cara, sendo os mais violentos. Um deles é conhecido como sendo disciplina do Comando, o outro o braço direito”, disse.

Enviar um comentário
Comentários
Mais notícias
Curta nossa fã page
TV Pantaneira veja mais
Mais lidas
DEDICAÇÃO
Nei transforma sonho em riqueza e gera vários empregos em Poconé l6h4
MARIA DA PENHA
Polícia Civil prende homem que ameaçou matar sua ex-esposa r2n3a
ATOS OFICIAIS
Prefeitura exonera vários servidores comissionados contratados em Poconé 51mp
TRÁFICO
Poconeana é presa com droga escondida em parte íntima durante visitação 2h6a53
CRIMES
Em depoimento, caseiro revela que alugou arma para matar o advogado 5l14d
TEMPO
Frente fria derruba temperaturas em todo estado de Mato Grosso 5w2m3a
Enquete
Qual sua avaliação sobre os primeiros 100 dias de governo da gestão Dr. Jonas
Últimas notícias
VERBAS
Poconé está inadimplente com Consórcio Vale do Rio Cuiabá e pode perder recursos 3zo3t
VARZEA GRANDE
Sargento é baleado e empresário morre em troca de tiros em VG 3r5h3o
TRABALHO
Mato Grosso é o 3º estado com desenvolvimento em emprego e renda no país w5u1v
DECISÃO
Ex-prefeito deve indenizar Mauro em R$ 20 mil por chamá-lo de um corrupto 1mt3e
HOMICIDIO
Bandido invade casa e mata mulher a tiros em cidade de Mato Grosso 85i1k
QUEIMADAS
Polícia Civil prende gerente de fazenda em Poconé por provocar incêndio 5z143e