Delegado: Facção enterrou maranhenses em cemitério clandestino do Osmar Cabral
Fonte: Da Redação 06/11/2023 ás 21:11:08 1245 visualizações

O delegado Caio Fernando Alvares de Albuquerque, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que a polícia acredita que os quatro maranhenses executados por uma facção criminosa em Cuiabá, em 2021, foram “desovados” em um cemitério clandestino localizado no bairro Osmar Cabral. 6s716a

Investigadores estiveram na manhã desta segunda-feira (06) na região fazendo escavações para identificar o ponto exato em que os corpos podem estar enterrados. As diligências dão sequência às investigações da Operação Kalypto, deflagrada pela DHPP em janeiro deste ano para cumprimento de ordens judiciais contra integrantes de uma facção que assam e ocultaram os corpos de quatro jovens.

“Tudo indica que vão ter dezenas de corpos ali. Resta a gente conseguir localizar o ponto exato desse cemitério clandestino, que foi criado ali pela facção”, disse o delegado em conversa com a imprensa.

Segundo o delegado, a ação dá cumprimento a um mandado de busca coletiva na região com o foco em dar continuidade às investigações, para apurar onde estão os corpos das vítimas, assim como para levantamento de outros elementos de prova.

“Embora as investigações originárias tenham sido concluídas, o que rendeu a denúncia de seis investigados, os trabalhos investigativos seguem, uma vez que há expressa decisão judicial para isto”, disse o delegado.

Tribunal do crime

Tiago Araújo, 32 anos; Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos; Geraldo Rodrigues da Silva, 20 anos; e Clemilton Barros Paixão, 20 anos, foram mortos a mando de uma facção criminosa, que determinou num ‘tribunal do crime’ que as vítimas pertenciam a um grupo rival e, desta forma, resolveram ass os rapazes - dois irmãos, um cunhado e um amigo, que desapareceram das respectivas residências, no Jardim Renascer, no dia 02 de maio de 2021.

Além de condenar as quatro vítimas a um tribunal da facção, os integrantes da organização criminosa também coagiram familiares das vítimas, que foram obrigados a ir embora de Cuiabá porque receberam ameaças de morte.

A investigação apurou que as vítimas foram mortas de forma extremamente cruel: sofreram decapitação, amputação dos dedos e uma delas foi atingida por um disparo no peito. Outras duas foram mortas com disparos na nuca.

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