BEM VINDO / POCONÉ - MT, 06 DE DEZEMBRO DE 2023
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Milei promete que inflação será uma lembrança ruim na Argentina
DISCURSO

O presidente argentino, Javier Milei, prometeu que a inflação será "uma lembrança ruim" para os argentinos. O chefe de Estado discursou na última terça-feira (10), marcando o primeiro ano de mandato de seu governo ultraliberal — marcado por sucessos econômicos, mas com um custo social elevado. 4i5j5

"Estamos cada dia mais perto de a inflação ser pouco mais que uma lembrança ruim", disse Milei, ao comemorar a evolução da inflação de 25,5% ao mês em dezembro do ano ado — quando depreciou o peso em 52% — para 2,7% em outubro, segundo o último dado oficial disponível.

Ele também garantiu que, durante a recém-assumida presidência semestral do Mercosul, bloco co-fundado em 1991 por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente, a Bolívia, buscará "aumentar a autonomia dos integrantes do organismo diante do resto do mundo".

"Nesta linha, nosso primeiro objetivo será impulsionar, durante o próximo ano, um tratado de livre-comércio com os Estados Unidos", prosseguiu, sem esclarecer se negociará este acordo sozinho ou em conjunto com o bloco, que não ite negociações bilaterais sem a anuência dos outros sócios.

Milei disse, ainda, que buscará "o tratado que deveria ter ocorrido há 19 anos".

"Todo esse crescimento nos foi tirado com a simples de um grupo de burocratas", acrescentou.

Em 2005, liderados pelo então presidente venezuelano Hugo Chávez, cujo país era na época Estado associado do Mercosul, os dirigentes do bloco rejeitaram a da Alca, Área de Livre-Comércio das Américas, impulsionada pelos Estados Unidos.

Milei, um economista ultraliberal, também prometeu eliminar, "no ano que vem e para sempre", o intrincado controle cambial que vigora na Argentina, e assegurou que seus concidadãos poderão "utilizar a moeda que quiserem em suas transações cotidianas".

"amos pela prova de fogo", disse o presidente, ao iniciar seu discurso gravado, no qual aparece em seu gabinete, ladeado por sua irmã e secretária da Presidência, Karina Milei, e seus ministros.

Nos primeiros seis meses do governo Milei, a pobreza saltou 11 pontos percentuais no país — uma escalada histórica —, atingindo 52,9% da população, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censo da Argentina (Indec).

Fonte: Da Redação
Notícia Postada em 11/12/2024 as 10:14